17 agosto 2005

C. E. J. 2 1/2

Quando os auditores estão a presenciar um julgamento real, quando surjam requerimentos feitos no decurso da mesma, desde logo devem ter que se pronunciar oralmente sobre os mesmos, em frentes dos intervenientes com a presença do formador do C. E. J.. Dir-se-á: mas tal vertente prática será alcançada nas fases seguintes; mas sendo o C. E. J., por mim pensado, uma escola profissional e virada para a especialização, tem que desde o início a formação dos futuros magistrados ser orientada para a prática real e a sua avalição tem de ter por base essa vertente. Será que um auditor não se sente melhor preparado numa fase seguinte se já tiver sido confrontado com situações reais e não se avaliará melhor um auditor que no decurso de algo idêntico ao que irá fazer grande parte da sua vida profissional se revelou melhor do que a quele que mais citações faz no seu trabalho? Penso que sim.
Quanto à imprensa, não há que a recear, apenas que não a procurar. Mas se ela vir ter com um magistrado este tem de saber como falar, mesmo que seja para dizer que nada diz. E aqui tem de haver a cooperação com Escola Superior de Comunicação Social. Aprender como é que um jornalista deve fazer as perguntas para saber como lhes responder. E saber como enrentar uma cãmara de televisão. São poucos os profissionais do foro que sabem lidar com a televisão (ou fogem nada dizendo de forma rude, ou falam e atrapalham-se ou procuram aparecer demais). Ora, além de algumas aulas teóricas sobre este ponto, haveria confrontações com a realidade. Como? Por exemplo, numa simulação de um julgamento, haveria a filmagem real por parte de um ou mais órgaõs de comunicação da entrada das pessoas, que procurarriam entrevistaros intervenientes e pediriam para filmar a audiência querendo falar com o o juiz. A realidade seria aproveitrada ou para passar num programa de televisão (existem vários a falar - mal -da justiça) ou em refelxões no C. E. J. com a intervenção de professores da E. S. de Comunicação Social para se aferir o que correu bem e mal e como corrigir.
Por fim, não vai ser no C. E. J. que um magistrado se torna mais humano, mais sensível, mais perto da realidade ao ponto de ser quase perfeito. Não se iludam pretensos mestres teorizadores que com aulas de sociaologia ou psicologia os auditores estarão melhores. O que é preciso é que as pessoas já sejam bem formadas ao entrar para o C. E. J., que saibam que o mundo não é perfeito e logo eles também o não são. E que com muito mauis facilidade do que s epensa, se pode um dia estar no lado de lá da barra. De resto, com o dceurso dos anos, aprende-se muito e se se tiver o espírito de sempre se querer aprender, não há juiz que não procure comprerender o próximo e mesmo que o tenha de castigar, compreende-o a ele (e não a sua atitude). É, somos todos iguais; mas a diferença é que conta.

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